Manifesto MOBICICLETA - COVID-19 E MOBILIDADE A COVID-19 nos nocauteou. E nocauteou de jeito. Não seria nenhuma novidade se pensássemos que é um tipo de tragédia anunciada, pois sabemos que de tempos em tempos a natureza dá um chega pra lá nessa humanidade sem educação. A natureza e o meio ambiente são estruturados em redes de cooperação e não é de se estranhar que nós, humanos focados no ter e na labuta diária fundamentada na interação competitiva, uma hora teríamos que pagar um “pedágio”. Aliás, esse é justamente o ponto: convivência competitiva x convivência colaborativa. Nossos modelos de consumo e produção somente focados no imediatismo não são sustentáveis e o contexto atual escancarou essa esquizofrenia. Mas isso pode representar uma oportunidade. Para aqueles que veem a mobilidade como uma das questões centrais de nosso tempo e que foi colocada em xeque no contexto da pandemia, fica a seguinte lição: devemos aproveitar para insistir que o aqui e o agora exige a m
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A BICICLETA ESTIMULANDO O COOPERATIVISMO A bicicleta além de ter seu charme e ser um importante meio de transporte também pode significar inclusão e transformação social. O projeto ASPE - A Semente Projeto Esperança, de um morador da cidade de Campo Grande - MS, é um bom exemplo. Um trabalho lá de longe que bem poderia inspirar os ribeiroapretanos e região. O PROJETO nasceu dia 29 de Julho de 2012 e tem tido como objetivo reciclar bicicletas para doação a pessoas carentes, principalmente crianças. O projeto de Valdemir Dias, que começou há sete anos retirando inclusive diretamente do lixo peças para serem reaproveitadas, tem caráter voluntário e já reciclou e doou 362 bicicletas em três anos de trabalho. Só neste ano foram 81 bicicletas. A casa do voluntário, onde também funciona a sede da ONG, é uma oficina aberta a todos que desejam ajudar e aprender o ofício do fundador do projeto. O que é doado é separado e toda a bicicleta é reconstruída na oficina,
Projeto Rua Aberta Nove de Julho
O Projeto piloto de abertura da Av. Nove de Julho para o lazer no dia 29 de Setembro, capitaneado pelo Movimento Ruas Vivas e do qual o Mobicicleta é um apoiador, vai ter um impacto especial num grupo de cidadãos da cidade de Ribeirão Preto: aqueles com mais de 60 anos e que viram a glória da avenida que abriga as lindas Sibipirunas tombadas. Caminhar na cidade, ou flanar como diriam os modernos de antigamente, faz parte da experiência enriquecedora que é viver no espaço urbano. Em plena era digital, em que as comunicações e encontros virtuais imperam, uma dimensão da sociabilidade precisa ser resgatada: o estar na rua, sentir o vento, comprimentar os vizinhos olho no olho, dar aquela paradinha estratégica no café para encontrar as pessoas e saber das últimas novidades. E um pouquinho disso é possível com este projeto. A avenida, abrigada entre uma área residencial com história e o centro, pode fazer essa ponte entre o mundo cada vez mais rápido e virtual e a qualidade de
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